sábado, 19 de novembro de 2011

O CASAMENTO

Quando o homem deixa a casa de seus pais, a sua parentela e se une a sua mulher formando uma só carne, celebrando os laços matrimoniais, é constituída mais uma família.
A família está no coração de Deus. No paraíso Ele viu que Adão estava só e viu que não seria bom que ele estivesse só, então lhe providenciou uma auxiliadora, assim, no inicio da história do homem foram celebrados os primeiros laços matrimoniais. No Novo Testamento vemos Jesus participando de uma festa de casamento e ali operando o seu primeiro milagre, abençoando de certa forma aquele casal e mostrando que o casamento é um momento de grande alegria e que Ele faz questão de estar presente.  
Portanto, Jesus deve estar no centro do casamento,  assim, jamais faltará o vinho da alegria, da comunhão e do respeito mútuo.
 O casal:
Como vemos em Gênesis, homem e mulher deixam a casa dos pais para formar uma nova família, e muito mais do que isto, tornam-se uma só carne. Sei que não é fácil entender a complexidade desta união, e muito mais difícil viver esta união em uma só carne, afinal vivemos em meio a uma sociedade que prega o individualismo, a liberdade e o culto do eu.
Entretanto, no casamento, já não se pensa no eu, mas no nós,  muda-se o pronome e também a maneira como as decisões são tomadas, agora cada qual deve procurar agradar e fazer o outro feliz, afinal não há quem queira mal à própria carne e, ainda mais, buscando a felicidade do outro estará encontrando a própria felicidade.
Em I Coríntios, Paulo escreve:“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido. Do mesmo modo o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
Portanto, este ponto deve ficar bem esclarecido: o casal torna-se uma só carne no entendimento, na alegria, nas aspirações, nos objetivos, nos pensamentos, nas ações, no comportamento, no envolvimento físico, nos momentos alegres e nos difíceis…etc.
O esposo:
“Maridos, amai vossa mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher ama a si mesmo. Porque ninguém odiou a sua própria carne.” (Ef. 5:25-29).
Como podemos observar o amor do marido pela esposa deve ser tão grande que chega, em certo aspecto, a ser comparado com o de Cristo pela igreja, é, portanto, um amor muito maior do que emoções flutuantes, é uma decisão e que muitas vezes requer sacrifício e abnegação.
O marido deve cuidar também para que as rusgas (pequenas brigas) não criem rugas em sua esposa, e não falo das rugas no rosto, mas sim daquelas rugas, manchas e marcas profundas no coração, marcas deixadas pela ausência, falta de diálogo e compreensão.
O esposo como líder espiritual da família deve também cuidar do crescimento espiritual da esposa, sempre orando junto com ela e buscando uma vida de santidade na presença do Senhor.
Em outro trecho das sagradas escrituras, Pedro adverte que o esposo deve ser sábio no convívio com a esposa, tratá-la com honra, como parte mais frágil. Entretanto isso não indica que ela é inferior, mas que em alguns aspectos é mais delicada do que o marido, mais frágil fisicamente e emocionalmente.
 E, por isso, o esposo deve ser sábio e estar presente, dar atenção, auxiliá-la na educação dos filhos, deve saber que ela tem suas necessidades como mulher e principalmente procurar honrá-la como tal, e assim amar sua esposa como seu próprio corpo. 
A esposa:
“Mulheres, sujeite-se cada uma ao seu marido, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja.” (Ef. 5:22-24)
“Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido.A beleza de vocês não deve estão nos enfeites exteriores , como cabelos trançados e jóias de ouro ou roupas finas. Ao contrário, esteja no seu interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranqüilo, o que é de grande valor para Deus.” (1 Ped. 3:1-4)
 Sei que muitas mulheres ao ouvir as palavras ”sujeitar” ou “submissão” já se rebelam, não admitem essa posição, pois tem a idéia de que serão colocadas em posição de inferioridade, e terão de sofrer os mandos e desmandos do esposo.
Em contraste a essa idéia, o plano de Deus é maravilhoso, nEle reside toda plenitude do saber, e como vimos, o ponto marcante é entender que agora são um só corpo, e sendo um só corpo, a mulher não ficará em posição de inferioridade, pelo contrário, terá sua função especifica nesse corpo, pois no corpo cada parte tem uma função, e Deus, sábio como é, colocou  a mulher como auxiliadora, pois sua sensibilidade e percepção são características marcantes em seu cotidiano. Deus a criou para ser companheira e ajudadora, como aquela que vai apoiar o marido, aquela que, com sua sensibilidade, vai auxiliá-lo na educação dos filhos e na administração do lar, e isso não é inferioridade, nem faz a mulher menos importante do que o homem.
O segundo texto (I Ped. 3:1-4) fala da beleza da mulher, e quanto a isso, não há homem que negue que goste de ver a esposa cuidada, bem vestida, bem arrumada para ele, porém muito além da beleza física que logo fenece, representada no texto pelas tranças nos cabelos, os adornos e jóias, a mulher deve procurar manter a beleza interior, deve ter espírito dócil, deve ser amável, delicada e dedicada à edificação de sua casa e sua família.
Em resumo,
O resultado de ter o homem como líder da casa e a mulher como auxiliadora é o crescimento dos dois como um só corpo, uma só carne.
O esposo provendo o sustento, tomando as decisões, após ouvi-la, e sendo responsável em amá-la com o mesmo amor de Cristo pela igreja. A esposa sendo submissa, sempre o auxiliando, dando apoio com sua sensibilidade e delicadeza, e assim sendo a coroa do seu marido.
 Para finalizar:
 “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.” (1Pe 4.8)
 “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Ef 4.32)
Se vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem e não fiquem o dia inteiro com raiva.” (Ef 4.26)
 Ouçam o Senhor e serão abençoados na vida conjugal.
Fonte: BLOG

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bem vindo ao Blog!
Fique a vontade para comentar!