quinta-feira, 31 de maio de 2012

FAMÍLIA QUE ANDA NO CAMINHO DO SENHOR

Isaías 48:17

Eu sou o Senhor o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho que deves andar”.

O profeta denuncia a rebeldia da família de Jacó – Capitulo 48:1-11.

O profeta registra que havendo arrependimento. Há a promessa de redenção, e prontidão do Senhor em cuidar da família de Jacó – vs. 12 a 22.

O texto revela - A família fiel é aquela que anda pelo caminho do Senhor.

A família que anda pelo caminho do Senhor, reconhece a soberania de Deus e a Ele se submete:

“EU SOU” – Identifica quem é o Senhor.
“O TEU DEUS” – Identifica a quem a família cristã pertence.
“QUE TE ENSINA” – Identifica a família cristã que recebe a revelação.
“O QUE É UTIL” – Identifica que a revelação recebida é importante para o relacionamento familiar e seu culto ao Senhor.
      “E TE GUIA” – Identifica a prontidão do Senhor em conduzir a família cristã.

Família que anda pelo caminho do Senhor:

1. Transmite felicidade para os seus componentes.
2. Experimenta o milagre do relacionamento com amor.
3. Promove a interação dos seus componentes e inclusão dos afastados!
3. Promove a adoração e louvor ao Deus da família cristã.
4. Tem alegria e promove a satisfação cristã.
5. Inspira outras famílias para servir e adorar ao Senhor.


APLICAÇÃO
Família que anda NO caminho do Senhor – esta será abençoada. Mesmo em tempos difíceis!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

CONSELHOS PRATICOS PARA VIDA MINISTERIAL E DA IGREJA.

II Timóteo 2:2 – “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”.
Atos 2:42, 44, 46 e 47
42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
44 - E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
47 - Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
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Primeiro o Apóstolo Paulo traz à memória de Timóteo os ensinamentos recebidos que deveriam ser interiorizados e passado a diante a todos na igreja.
Segundo Lucas registra no livro de Atos dos Apóstolos o perfil da Igreja dos sonhos de Deus. O texto de Atos 2:44 e 47 é a expressão da legitima Unidade da Igreja.
Destas duas abordagens queremos focar os Conselhos para nossas vidas ministeriais e relacionamentos na Igreja do Senhor Jesus Cristo.
1.      Valorizar o que ouvimos e aprendemos de nossos líderes. “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste”. 2Tm.2.2 a.
É agradável e edificante quando colocamos em prática os ensinos que recebemos dos nossos lideres. Sou grato a Deus porque recebi ensinamentos que marcaram a minha vida que foram transmitidos pelos meus pastores e líderes durante a minha infância, juventude e até hoje procuro me orientar pelos ensinos dos líderes que Deus tem usado para orientar-me.
Se desejarmos ter êxito em nossos ministérios é necessário valorizar aquilo que ouvimos e recebemos dos nossos conselheiros sobre a nossa pratica de vida cristã – doutrinária – bíblica, defendida por nossa denominação à Luz dos ensinos da Palavra e em especial do Novo Testamento.
2.      Identificar e envolver aqueles que serão nossos companheiros de jugo.confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos” 2Tm2.2 b.
O trabalho que o Senhor deseja realizar precisa ser através de muitas mãos.
Nós Líderes da Igreja do Senhor devemos identificar e envolver homens e mulheres dispostos a pagar o preço da sua fidelidade no serviço do Senhor.
Homens e mulheres que se mostram idôneos, e capacitados para o serviço cristão, e que demonstram preparo para desenvolver os dons recebidos do Senhor no ministério da Igreja do Senhor Jesus.
3.      Capacitar novos crentes, eles querem ser ouvidos e fazer parte das atividades da igreja. “para também ensinarem os outros”. 2Tm.2.2 c.
Há na igreja pessoas que devem ser incluídas nas tarefas ministeriais. São pessoas que desejam ser ouvidas e que estão prontas para aprender e assumir compromissos na Igreja do Senhor Jesus.
É nosso papel de líder; criar e dar espaço e oportunidades para que novas pessoas sejam incluídas no ministério da Igreja. Mas ao mesmo tempo somos nós os líderes os responsáveis em capacitá-las e treiná-las para o serviço cristão.
Ensiná-las a partir das suas habilidades e dons, treiná-las para que possam servir com resultados e, além disto, requer de cada pessoa o compromisso com Deus, igreja e denominação.
4.      Promover a unidade do corpo de Cristo - a Igreja. “E, perseverando unânimes todos os dias no templo”. Atos2:47.
Uns dos mais belos exemplos da Igreja nos dias dos apóstolos; foi sem dúvida a presença da UNIDADE nas suas praticas e relacionamentos.
UNIDADE – Na linguagem do texto “Ter tudo em comum” Atos 2:44 - Proveniente do grego koinê, o termo remetente a essa palavra é KOINONIA – Melhor traduzido é COMUNHÃO (“unânimes” em Atos 2:47).
Unidade não é uniformidade (Como um tipo de vestimenta que chamamos de “uniforme da escola” tudo igual). Unidade é: mesmo reconhecendo nossas diferenças lutamos por objetivos comuns.
Outro exemplo que identificamos na Igreja de Jesus no primeiro século é a PERSEVERANÇA: “E, perseverando unânimes todos os dias...” Atos 2:47.
A perseverança denota coragem de avançar mesmo diante das tentativas de muitos de nos fazer parar! Ao contrario prosseguimos!
O Apostolo Paulo é um dos melhores exemplos de perseverança:
“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Filipenses 3:12-14
Unidade e Perseverança precisam ser um esforço de todos nós:
“Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam. Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função”. Efésios 4:1-3 e 16
Para construir a unidade na nossa Igreja temos que saber: Renunciar, servir, ter empatia, ser abnegado e saber obedecer.
Renunciar – Deixar o nosso próprio “EU” para fazer prevalecer a vontade de Deus.
Servir – Entender que o serviço que prestamos é para Deus, com o objetivo de contribuir para edificação dos irmãos e salvação dos perdidos.
Ter Empatia- Colocar-nos no lugar do outro, para caminharmos juntos independente das diferenças que certamente existem entre as pessoas nas nossas igreja.
Ser Abnegado – Realizarmos as tarefas com dedicação e buscar capacitar-se constantemente.
Saber Obedecer – Termos cosnciência de que pertencemos a um “corpo”, igreja; que tem uma liderança e doutrina aos quais devemos submissão.
Assim era na igreja primitiva; é este o modelo de igreja que o Senhor deseja:
E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração”. Atos 2:42,44 e 46
Resultados alcançados por uma igreja unânime e perseverante:
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”. Atos 2:47
APLICAÇÃO
Conselhos que devem ser observados e obedecidos para a o êxito do ministério e crescimento da igreja:
A Valorização dos ensinos e estarmos prontos para dar  testemunho do que aprendemos aos demais irmãos na igreja.
O Envolvimento das pessoas para que sejam nossos companheiros no ministério e juntos produzirmos frutos para glória de Deus!
A Capacitação dos crentes para que desenvolvam seus dons e habilidades nas diversas atividades da igreja.
A Promoção da unidade e fortalecimento da comunhão dos crentes na igreja, na pratica da oração e doutrina.

Pr. Ozéas Dias Gomes.

terça-feira, 15 de maio de 2012

SANTIDADE NOS RELACIONAMENTOS

1ª Coríntios 6
Segundo as Escrituras, o sangue de Cristo proporciona a nossa justificação. Somos considerados justos e, graças a isso, nossa relação com Deus é restaurada (Romanos 5:1).
É também graças ao sacrifício de Jesus que “(...) nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1).
Uma vez justificados, porém, somos desafiados a desenvolver uma vida de santificação. O Apóstolo Paulo fala muito a respeito da transformação operada pelo evangelho, apontando não apenas para bênçãos que nos proporciona, mas também para os efeitos que deve produzir em quem somos e no modo como vivemos. Ele nos lembra de que a santificação é a vontade de Deus (1ª Tessalonicenses 4:3).
É nos relacionamentos que a busca pela santificação se manifesta, visto ser neles que nosso caráter se demonstra tal qual é.
A conexão que afirmamos ter com Cristo é evidenciada (ou não), todos os dias, em nossas ações e reações, nas atitudes que temos com os outros.
É exatamente no lidar com as pessoas que encontraremos os maiores desafios e as maiores dificuldades para uma vida de santidade.
Os tempos estão difíceis. Vivemos uma época em que os relacionamentos – superficiais; frágeis e instáveis. Tornam a vida humana solitária e, por vezes, insuportável.
Vivemos tempos em que: O oportunismo, o egoísmo e a ética da convivência distanciam as pessoas, deixando-as muito mais vulneráveis à tristeza e ao crescente número de somatizações.
Tempos em que o relativismo substitui o certo pelo adequado, e o coerente pelo conveniente.
É neste cenário que as dificuldades se despontam: Muitos não se deixam ser guiados por um caráter cristão e o testemunho de salvo em Cristo fica comprometido.
É neste cenário que a sociedade clama por vida cristã coerente para atender a carência da verdade e da pratica do amor duradouro tão necessário neste mundo em crise.
É neste contexto que precisamos construir relacionamentos saudáveis:
1. Lembrar que nossos relacionamentos manifestam as características do fruto do Espírito: “Alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gálatas 5:22, 23).
2. Lembrar que nossa postura em relação aos outros reflete as virtudes que devem ser apresentadas ao mundo. O Cristo que conhecemos e o evangelho que pregamos: “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, nomeio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Filipenses 2:15).
3. Lembrar que nossa relação com os irmãos tem que revelar o nosso caráter e senso de justiça: “Se algum de vocês tem queixa contra outro irmão, como ousa apresentar a causa para ser julgada pelos ímpios, em vez de levá-la aos santos? Vocês não sabem que os santos hão de julgar o mundo? Se vocês hão de julgar o mundo, acaso não são capazes de julgar as causas de menor importância? (...) O fato de haver litígios entre vocês já significa uma completa derrota. Por que não preferem sofrer a injustiça? Por que não preferem sofrer o prejuízo? Em vez disso vocês mesmos causam injustiças e prejuízos, e isso contra irmãos!” 1 Coríntios 6:1-8
CONCLUSÃO:
Relacionamentos demandam tempo – Deve ser esforço de todos os crentes construírem relacionamentos saudáveis.
Relacionamento é a tônica do cristianismo genuíno: Jesus demonstrou esta verdade durante três anos na sua relação com os seus discípulos, morando com eles, caminhando com eles, convivendo com eles, indo a festa com eles, enfrentando os desafios juntos deles, e ensinando a todos eles como se conduzir diante de Deus.
Adaptação: Pr. Ozéas Dias Gomes. Fonte: Manual SEJA LUZ. Ney Ladeia.  P. 30

sábado, 12 de maio de 2012

FIRMANDO OS RELACIONAMENTOS NA FAMÍLIA CRISTÃ.

Salmos 78:1-8

1.Escutai a minha lei, povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da minha boca. 2.Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade. 3.Os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado. 4.Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do SENHOR, assim como a sua força e as maravilhas que fez. 5.Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para que a fizessem conhecer a seus filhos; 6.Para que a geração vindoura a soubesse, os filhos que nascessem, os quais se levantassem e a contassem a seus filhos; 7.Para que pusessem em Deus a sua esperança, e se não esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos. 8.E não fosse como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel a Deus.
(Ler: Salmos 127;  Efésios 3:14-21)
INTRODUÇÃO
Vivemos nos últimos dias uma as crises do mundo moderno; olhando por este prisma parece que o futuro é desolador.
Pais pensam imediatamente nos seus filhos e perguntam:
1.      Que tipo de sociedade eles vão herdar desta geração?
2.      Como a igreja reagirá para proteger a família cristã?
3.      Como as famílias podem se precaver para enfrentar e vencer este mundo?
CENÁRIO DA FAMÍLIA NESTE PRESENTE E NO FUTURO:
1.      Na família o tempo de estar junto tem sido cada vez menor. Daí se observar que seguindo esta tendência as marcas da superficialidade são muito presente.
2.      Na família o número de filhos tem sido cada vez menor. Sabemos que muito desses casos atribui-se às condições econômicas. Nota-se que já temos um quadro que aponta para uma população crescente de idosos, já nas próximas décadas.
3.      Na família a espiritualidade tem estado comprometida. Devido as pressões internas e externas tem provocado o afastamento das condições de uma espiritualidade genuinamente cristã. Cada vez menos vida devocional, e culto doméstico.
PARA FIRMAR OS RELACIONAMENTOS NA FAMÍLIA:
Quais os passos devemos dar para que as famílias estabeleçam laços de relacionamentos?
1.      Crer que o Senhor é quem sustenta a família.
Palavras do sábio Salomão: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalha os que a edificam”. (Salmos 127:1).
O esfriamento das relações espirituais, da falta de comunhão, da falta de piedade cristã, e desinteresse devocional são os males desse século que afligem a família.
Reagir contra estas tendências é deixar um legado de fé para as gerações vindouras.
5.Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para que a fizessem conhecer a seus filhos; 6.Para que a geração vindoura a soubesse, os filhos que nascessem, os quais se levantassem e a contassem a seus filhos; 7.Para que pusessem em Deus a sua esperança, e se não esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos”. (Salmos 78:5-7).
2.      Reconhecer que filhos são bênçãos de Deus:
“Os filhos são herança do Senhor” (Salmos 127:3)
Casais crentes não perdem perder esta visão de que filhos são bênçãos de Deus. É lamentável que muitos pais se relacionem com seus filhos com insatisfação no cumprimento do dever paternal.
Marido e mulher devem ser parceiros na criação dos filhos. Ambos devem se apoiar mutuamente para que haja harmonia.
3.      Viver uma vida de Temor a Deus:
“Bem aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos” (Salmos 128).
Vivemos numa sociedade que perdeu o sentido da vida e do temor. A partir daí perdeu certos medos. Perdeu o respeito às instituições, perdeu a dignidade.
A família cristã deve honrar a Deus em todos os seus procedimentos. Neste esforço somos abençoados e declarados pelo Senhor Bem-aventurados.
APLICAÇÃO
Na pratica, o que podemos fazer para a melhoria da qualidade de vida da família cristã?
1.      Esteja mais presente em casa, com seu cônjuge e seus filhos.
Invista tempo naquilo que de melhor você tem, que é a sua família. Muitos por conta deste mundo em evolução têm se descuidado da atenção que deve devotar para os seus.
2.      Dê mais carinho ao seu cônjuge e a seus filhos.
Qual foi a ultima vez que você deu um beijo gratuitamente beijou no seu filho, ou no seu cônjuge, ou no seus pais? Demonstração de afeto constrói relacionamentos e reativa seus sentimentos de afeto.
3.      Ore mais com seus cônjuges, por ele e seus filhos.
Submeta sua família aos pés da cruz. Ore constantemente por sua família. Reunam-se  em culto doméstico. Demonstre para os seus familiares que a fé é a força para vencer este mundo com suas crises.
“O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus”. (1 João 5:4, 5)
Adaptado por Pr. Ozéas Dias Gomes
Fonte: Revista Palavra e Vida. Pr. Josué Ebenézer, 2T2012. Páginas 76-78