terça-feira, 15 de maio de 2012

SANTIDADE NOS RELACIONAMENTOS

1ª Coríntios 6
Segundo as Escrituras, o sangue de Cristo proporciona a nossa justificação. Somos considerados justos e, graças a isso, nossa relação com Deus é restaurada (Romanos 5:1).
É também graças ao sacrifício de Jesus que “(...) nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1).
Uma vez justificados, porém, somos desafiados a desenvolver uma vida de santificação. O Apóstolo Paulo fala muito a respeito da transformação operada pelo evangelho, apontando não apenas para bênçãos que nos proporciona, mas também para os efeitos que deve produzir em quem somos e no modo como vivemos. Ele nos lembra de que a santificação é a vontade de Deus (1ª Tessalonicenses 4:3).
É nos relacionamentos que a busca pela santificação se manifesta, visto ser neles que nosso caráter se demonstra tal qual é.
A conexão que afirmamos ter com Cristo é evidenciada (ou não), todos os dias, em nossas ações e reações, nas atitudes que temos com os outros.
É exatamente no lidar com as pessoas que encontraremos os maiores desafios e as maiores dificuldades para uma vida de santidade.
Os tempos estão difíceis. Vivemos uma época em que os relacionamentos – superficiais; frágeis e instáveis. Tornam a vida humana solitária e, por vezes, insuportável.
Vivemos tempos em que: O oportunismo, o egoísmo e a ética da convivência distanciam as pessoas, deixando-as muito mais vulneráveis à tristeza e ao crescente número de somatizações.
Tempos em que o relativismo substitui o certo pelo adequado, e o coerente pelo conveniente.
É neste cenário que as dificuldades se despontam: Muitos não se deixam ser guiados por um caráter cristão e o testemunho de salvo em Cristo fica comprometido.
É neste cenário que a sociedade clama por vida cristã coerente para atender a carência da verdade e da pratica do amor duradouro tão necessário neste mundo em crise.
É neste contexto que precisamos construir relacionamentos saudáveis:
1. Lembrar que nossos relacionamentos manifestam as características do fruto do Espírito: “Alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gálatas 5:22, 23).
2. Lembrar que nossa postura em relação aos outros reflete as virtudes que devem ser apresentadas ao mundo. O Cristo que conhecemos e o evangelho que pregamos: “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, nomeio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Filipenses 2:15).
3. Lembrar que nossa relação com os irmãos tem que revelar o nosso caráter e senso de justiça: “Se algum de vocês tem queixa contra outro irmão, como ousa apresentar a causa para ser julgada pelos ímpios, em vez de levá-la aos santos? Vocês não sabem que os santos hão de julgar o mundo? Se vocês hão de julgar o mundo, acaso não são capazes de julgar as causas de menor importância? (...) O fato de haver litígios entre vocês já significa uma completa derrota. Por que não preferem sofrer a injustiça? Por que não preferem sofrer o prejuízo? Em vez disso vocês mesmos causam injustiças e prejuízos, e isso contra irmãos!” 1 Coríntios 6:1-8
CONCLUSÃO:
Relacionamentos demandam tempo – Deve ser esforço de todos os crentes construírem relacionamentos saudáveis.
Relacionamento é a tônica do cristianismo genuíno: Jesus demonstrou esta verdade durante três anos na sua relação com os seus discípulos, morando com eles, caminhando com eles, convivendo com eles, indo a festa com eles, enfrentando os desafios juntos deles, e ensinando a todos eles como se conduzir diante de Deus.
Adaptação: Pr. Ozéas Dias Gomes. Fonte: Manual SEJA LUZ. Ney Ladeia.  P. 30

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